segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

COISAS DO MEU BRASIL II

Falar de BRASIL é difícil, por etnogenia, etnologia, etnografia, etocracia, etogenia, etologia, etografia e outros mais. Mas o bom de tudo isso é que nos desafia a falar.
Vou então falar de curiosidade, desprendimento e garra.

FI N A D O S
CEMITÉRIOS GUARDAM CURIOSIDADES



No dia de finados, muitos cemitérios expõem curiosidades. Na vizinha cidade de Matias Barbosa além da Capela de Nossa Senhora do Rosário, Patrimônio Histórico Nacional construída no século XVIII às margens do Caminho Novo, o Cemitério Municipal ostenta túmulos muito antigos de personalidades que ajudaram a construir o progresso do município. Mas não é somente esse aspecto que chama a atenção das milhares de pessoas que lotam o local nesta época e sim um Relógio de Sol que marca as horas pontualmente. É óbvio que nesta época em razão do horário de verão ele estampa uma hora a menos. Esta singular, raríssima e curiosa atração foi concebida pelo astrônomo Nelson Travnik, ora residente em Campinas, SP, para adornar o túmulo perpétuo de sua família. Segundo Travnik, a idéia surgiu devido o significado do relógio como instrumento que assinala o tempo de nossa efêmera existência. O relógio mostra os desenhos de uma pirâmide como construção milenar e mística dos egípcios e de outras civilizações e do Sol como fonte de luz,calor e vida e que se encontra presente em muitas culturas como os maias, astecas e incas. O astrônomo explica que os povos antigos sabiam da importância do Sol não somente para estabelecer o calendário e a determinação das estações do ano como e principalmente na eclosão do fenômeno vida, razão pela qual chegaram a venera-lo como deus.

Nelson Travnik é astrônomo e colaborador deste Jornal.


(Foto de José Jaime)

Recebí poe E-Mail esta reportagem e aproveito para comentar não só o "Finados" como para comemorar também os "VIVOS", os amigos que mesmo às vêzes distantes estão sempre tão presentes. Transcrevo a seguir um texto da Letícia Thompson que resume bem o que é uma amizade.

"A Sementinha da Amizade

Toda a amizade é uma história particular.
É uma história de conquista.
Primeiro, descobre-se o outro.
Toda a gente parece igual mas não é.
E é precisamente essa coisinha diferente em cada um que torna cada pessoa única.
E de repente a sementinha da amizade é fecundada e começa a desenvolver-se.
Pedacinhos de nós vão ficando nas conversas e pedacinhos do coração do outro vão para dentro de nós.
Há os risos e os sorrisos, a partilha de coisas simples ou de coisas importantes.
As descobertas, cheias de surpresas muitas vezes.
A sensibilidade do outro toca-nos. Dá até vontade de chorar.
Não sabemos ao certo o porquê de nos sentirmos próximos de alguém assim tão longe, tão diferente e tão igual.
Mas a amizade, como o amor, não se questiona. Vive-se.
Sem prazo, sem tempo, sem hora marcada!
Bendita seja essa amizade, prova de que Deus se faz conhecer através das pessoas que alcançam nosso coração.

Letícia Thompson"


O Astrônomo Nelson Travnick fundador do Observatório Flamarion em Matias Barbosa, MG.

Camille Flamarion
Camille Flamarion, um espírita de grande cultura e erudição, viveu entre os séc XIX e XX na França, tendo sido grande amigo de Allan kardec. Ele foi um homem brilhante, interessado nas mais variadas ciências, estudioso desde pequeno e que soube como poucos aproveitar o tempo de forma produtiva.
Camille Flammarion nasceu em 1842 na França. Foi o mais velho de uma família de quatro filhos, e passou uma infância dura e com poucos recursos. Entretanto, desde muito jovem revelou qualidades excepcionais. Queixava-se constantemente que não conseguia fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já conhecia princípios de gramática e aritmética.
Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, puseram-no a aprender latim com um vigário. Aí Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória. O padre falava da beleza da ciência, da Astronomia e o jovem Flammarion lhe bebia as palavras.
Mais tarde, Camille foi trabalhar como aprendiz de gravador. Assim, ele pretendia pagar seus estudos na matemática, na língua inglesa e no latim. Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Como sempre foi humilde e nem sempre tinha como comprar velas, estudava ao clarão da lua, após 15 a 16 h diárias de trabalho.
Ingressou na Escola de Desenho dos frades da Igreja de São Roque, e, tendo os domingos livres, naturalmente tratou de ocupá-los. Passou a assistir nesses dias às conferências feitas pelo abade sobre Astronomia. Com o tempo, juntou forças com seus colegas para difundir seus estudos de ciências, literatura e desenho, o que era um programa um tanto ambicioso.
Aos 16 anos de idade, Camille escreveu "Cosmogonia Universal", um livro de quinhentas páginas. Antes já havia escrito uma outra obra menor, "O Mundo antes da Aparição dos Homens". Assim era a vida de Camille Flamarion: estudar muito, trabalhar em exagero e nunca se sentir no direito de descansar...
Um belo domingo, ele desmaiou durante uma missa, o que lhe foi muito providencial. O médico, ao visita-lo, viu sobre sua cabeceira os manuscritos do seu livro sobre Cosmogonia e, impressionado, colocou-o no Observatório de Paris como aluno de Astronomia. Entretanto, lá o jovem Camille sofreu com as perseguições do diretor, que não aguentava um rapaz tão novo acompanhá-lo em estudos tão profundos.
Camille saiu do Observatório aos 20 anos, continuou com mais liberdade os seus estudos, sempre apaixonado por entender o Universo. Publicou no mesmo ano a obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção da comunidade de estudiosos.
Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, aos 26 anos, alguns voos aerostáticas. Dois anos depois, ele publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes e a gravidade. Pela publicação de outra obra, "Astronomia Popular", foi premiado pela Academia Francesa, aos 38 anos.
Espírita convicto, amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, foi ele o escolhido para fazer a prece durante o enterro do Codificador do Espiritismo, na ocasião em que este desencarnou.
As obras deixadas por Camille, de uma forma geral, falam sobre o postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados: "Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "A Morte e seus Mistérios" entre muitas outras. Impressionante a energia deste homem, que desencarnou após uma vida de intensa produção aos 83 anos de idade, também na França.(Artigo extraido da INTERNET - FOLHA ESPÍRITA - ON LINE)


Nesta foto de 26 de maio de 1958 estavamos numa das salas do Observatório Flamarion, onde estudávamos astronomia orientados pelo Nelson. Os dois das pontas (José Reis (Zézinho e Márcio)já devem estar continuando seus estudos, só que agora orientados por Flamarion.
E assim declaro aqui o meu respeito e minha admiração a esses seres maravilhosos com, que compartilhei e compartilho momentos de minha vida.
josé jaime

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A CHAVE DA FELICIDADE

ACHEI ESTE TEMA MUITO ATUAL E TRANSCREVO-O AQUI...

A chave da felicidade
:: Elisabeth Cavalcante ::
“Acho que sou feliz.
Eu quero tudo o que tenho,
só desejo o que posso
E sou da minha idade.
Será isso a tal felicidade?"
Climério Ferreira - poeta e compositor piauiense.

É incrível como aqueles que vivem conectados plenamente com sua sensibilidade e atentos aos pequenos detalhes que compõem a riqueza da vida, como os artistas, acabam por contatar a sabedoria divina que habita neles, sem que façam qualquer esforço neste sentido.

Os versos acima, escritos por um poeta e compositor popular, revelam em poucas palavras os ensinamentos que os Mestres espirituais têm transmitido ao longo de muitos anos.

Expressam de modo simples e objetivo o segredo para se alcançar a felicidade, que nada mais é do que aceitar tudo o que possuímos e recebemos da vida, como um bem precioso. Ao invés de renegar o que a existência nos atribui, devíamos querer exatamente o que recebemos, desejar apenas o que está ao nosso alcance e vivenciar nossa idade cronológica de modo natural.

Numa época em que muitos correm atrás da eterna beleza física, - como se somente ela simbolizasse o sentido da palavra juventude -, e se recusam a aceitar que o tempo passa, assumir a idade que se tem de modo sereno é uma conquista ao alcance somente daqueles que já alcançaram um grau considerável de consciência, e já não se deixam arrastar pelos apelos da massificação.

De acordo com os ensinamentos do budismo, o desejo é a fonte de toda a infelicidade, pois ele nos torna eternamente insatisfeitos com aquilo que possuímos, e leva-nos a criar um novo desejo tão logo alcançamos algo pelo qual tenhamos ansiado intensamente.

Naturalmente isto acontece porque vivemos em função da mente, cuja principal característica é criar desejos, expectativas e metas a serem atingidas, e colocar a nossa chance de felicidade sempre no futuro. Enquanto corremos atrás de tudo aquilo que ainda não possuímos, o valor do que já está ao nosso alcance passa despercebido, na maior parte do tempo.

Conquistar um estado de Ser espontâneo, autêntico e natural, é viver o momento presente de maneira total, focando-se naquilo que acontece nesse exato instante, ainda que nele estejamos sofrendo alguma dor ou tristeza. Vivenciar plenamente o agora é assumir essa tristeza, mas não se apegar a ela de modo patológico, ou enxergá-la como nossa única condição de vida.

É possível descobrir na tristeza e na dor uma nova consciência, a de que a existência é uma imensa colcha de retalhos, que vamos compondo com pedaços belos e outros nem tanto. Mas todos, juntos, formam um rico painel, composto não só de cor como de sombra. Sem qualquer um deles, o resultado não seria o mesmo e certamente ficaria incompleto, e nos impediria de compreender o real significado da palavra Todo.

“Até agora, você viveu de um determinado modo - você não gostaria de viver de um modo diferente? Até agora, você pensou de um certo modo - você não gostaria de vislumbrar novas perspectivas? Então fique alerta e não dê ouvidos à mente.

A mente é o seu passado, tentando, constantemente, controlar o seu presente e o seu futuro. É o passado morto que continua a controlar o presente vivo. Simplesmente fique alerta com relação a isso.

Mas qual é o caminho? Como a mente continua a fazer isso? A mente o faz com o seguinte - ela diz: ‘Se você não me der ouvidos, não será tão eficiente quanto eu. Se fizer uma coisa habitual, poderá ser mais eficiente, porque já a fez antes. Se fizer uma coisa nova, você não poderá ser tão eficiente’.

A mente continua a falar como um economista, um especialista em eficiência.
Continua a dizer: ‘É mais fácil fazer isso assim. Por que fazer do modo mais difícil? Siga a lei do menor esforço’.

Lembre-se: sempre que você tiver duas coisas, duas opções, escolha a nova. Escolha a mais difícil, escolha aquela que exigirá maior consciência. Em vez da eficiência, escolha sempre a consciência. Assim, você criará a situação ideal para a meditação.

Tudo isso são apenas algumas sugestões; a meditação acontecerá - não estou
dizendo que apenas por realizá-las você entrará em meditação,- mas elas serão úteis: produzirão em você a condição necessária, sem a qual a meditação não pode ocorrer.

Seja menos eficiente, porém mais criativo. Deixe que esse seja o estímulo. Não se preocupe muito com fins utilitários. Em vez disso, lembre-se constantemente de que você não está aqui na vida para se tornar uma mercadoria. Você não está aqui para se tornar algo útil; isso seria pouco digno. Você não está aqui para se tornar cada vez mais eficiente.

Você está aqui para se tornar cada vez mais vivo; você está aqui para se
tornar cada vez mais inteligente; você está aqui para se tornar cada vez mais feliz, extasiantemente feliz. Mas isso é totalmente diferente dos caminhos da mente”.

OSHO – Criatividade.
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A D O Ç Ã O



Nesta blogagem sobre adoção aproveito para postar um texto da minha mulher que relata o nosso caso inédito de ADOÇÃO. O texto foi escrito quando havia se passado dezesseis anos, mas agora no dia 13 de novembro de 2008, às vésperas do “DIA DA ADOÇÃO” Sissi comemora o seu QUADRAGÉSIMO aniversário e hoje, viúva, vive com sua filha Luana a dois quarteirões da nossa casa.
É uma forma de homenagear minha mulher, este ser iluminado, que é meu porto seguro, companheira para qualquer hora e qualquer situaçõa que dá conta de uma família de 15 pessoas entre filhos e netos e que ainda encontra tempo para levar carinho e palavras de incentivos além da família, mas para não me estender sugiro que dê uma passadinha pelo blog dela e se deliciem com seu jeito de ser e de relatar os fatos.

http://meucantin5.blogspot.com/

Com meu amor, respeito, carinho e admiração.
Beijos
José Jaime



Nossa Família hoje.

Moça pequenina, feinha e falante, de nome curto e sem graça, Nilda. Indo sem preocupação outra, que não fosse seu casamento já marcado. Feliz, sempre sorridente, ia e vinha diariamente das aulas que dava numa fazenda, perto de uma cidadezinha, “zinha mesmo” em Minas. Nilda sempre falava muito no destino, acreditando firmemente que ele existe.
Numa manhã chuvosa, mas calorenta, Nilda fez seu percurso normal. Lã adentrando, que espanto! Um bando de ciganos: Ciganos enormes, bonitos e elegantes, mas lançando em seus olhares desconfiados, um certo temor. Os ciganos se faziam transportar por enormes cavalos, altos e de marcha elegante como se fossem ensaiados por seus montadores, pois 0 chão era 0 mesmo, do homem para 0 animal que andava galante.
Meio assustada, com mais de cem integrantes entre homens mulheres e crianças, Nilda chegou a sala de aulas alegre de cartazes, e energizada pelas crianças, que até hoje são paixão para ela...
Faltava uma, que era a mais velha de sua turma, Irene. Onde esta Irene? Perguntou Nilda.
A resposta veio de imediato, como por encanto, Irene apareceu correndo como corisco, Falando aos sopros, causados pela correria anterior.
Dona Nilda, a senhora a credita que uma cigana está tendo nenê e se for menina ela vai jogar no açude?
- 0 quê? Disse Nilda.
É sim, uma cigana mais velha me contou que todas as vezes que alguma mulher vai ter filho 0 grupo acampa perto de rio, açude, enfim onde haja água. Sabe porquê? A criança tem que ser do sexo desejado pela tribo para acasalar com 0 último bebê já nascido.
Irene: Volte lá,Irene, mas fique por perto, quando nascer me chame.
Mas, Irene, mal tinha saído e já estava de volta com um recém-nascido no colo.
Que cena! Nilda jamais esqueceu aquele quadro emoldurado por um solzinho branco e leve, resultado de uma chuva de verão que caíra momentos antes.

Eram 9 e 10 da manhã. Nilda colocou toda sua eletricidade para funcionar. Num segundo, arranjou um cobertorzinho com os colonos, envolveu 0 nenê e com seu já amor materno correu para a rodovia lembrando que ali bem perto existia a “Residência” do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), neste momento depara em pleno pátio da Residência com 0 Dr. Luiz, engenheiro chefe da Residência e temido pelo seu porte austero... Este homem imediatamente colocou a única viatura disponível para o mais perto socorro do nenê.
Nilda num carrinho que presta serviços de recapeamento asfáltico da estrada, sob os olhares curiosos e penalizados dos trabalhadores, que mal acreditavam naquela história que Nilda traçava rapidamente~ entre Um sorriso trêmulo e o morder nos lábios~ que ainda hoje conserva como cacoete.
Começa um novo ato na vida de Nilda. Dali a uns poucos quilometros chega a Matias Barbosa. Imediatamente procurou a pessoa mais indicada, a irresistível D. Neneca. Parteira da cidade toda, dedicada, alegre, responsável e acima de tudo consciente. De aparência frágil, pelo seu corpo fininho e pelos anos de vida que já lhe eram pesados. Ah! Que saudade! Velhinha levada da breca; fazia as pessoas mudarem de humor sem fazer força. Foi-se deste mundo para a atmosfera sagrada, com o encontro com Deus. Nilda não se esquece dela, à noite em suas preces.
Encontrando com D. Neneca, foi um rebú. Não vou mexer nela aqui. Vamos para 0 Lactário, disse ela.
Foram andando, e daí a pouco, a cidade inteira estava em procissão atrás delas. Aquela coisa de cidadezinha. 0 segredo vira comício em um segundinho só. No lactário, não coube todo mundo e suas curiosidades.
D. Neneca, muito ativamente, achou melhor banhar o nenê para tirar bem as folhinhas de capim e o estrume que já haviam secado na pele pelo nascimento em contato com o paste que amparou os primeiros momentos de vida. Mas, a casa onde funcionava 0 lactário, estava tão cheia, que mal se podia mexer lá dentro. Era só D. Neneca dizer: quero isso, e o pedido vinha em dobro, triplo ••• como se esfregasse uma lâmpada de Aladim.
Depois dos primeiros socorros, entre eles amarrado menor o cordão umbilical, e cortado o excesso, que era enorme; Nilda e D.Neneca foram arrumar algumas roupinhas de nenê. Não foi necessário muito esforço, logo começou a aparecer trouxinhas e mais trouxinhas de roupa, vindas de todas as camadas sociais. Foi um verdadeiro apelo sem pedidos, um socorro sem náufragos.
E Nilda, que já havia dado um susto em sua mãe, que mal acreditava no que via, mesmo estando com a menina em seu colo, e já muito acostumada com os blefes de Nilda. Aliás Nilda já estava mesmo sem credibilidade, já havia telefonado a seus tios e sua irmã, que mesmo não acreditando, apareceram depois, sorrateiramente, como se nada quisessem.
Nilda partiu para a cidade grande, a bela Juiz de Fora, onde procurou o pediatra amigo antigo d família: Dr. Vianello Martins, que cuidou do nenê e deu todas as dicas necessárias.
Depois de tudo resolvido, pelo menos a princípio, Nilda enfrentou em sua casa a fila de curiosos que não tinha fim. Todos queriam ver se “ciganos” era igual a gente.
Com a ajuda incansável e competente do Juiz, Nilda ficou com o nenê, sob a guarda de sua mãe, sempre amiga, que por sua vez a adotara 19 anos atrás.
Passara-se dezesseis anos, e hoje Nilda casada, com mais 4 filhos gerados, com casamento feliz, de amor de criança. Seu marido José, personagem principal, deu a menina seu nome, seu amor que se alonga desde 1968 quando Nilda fez a “LOUCURA DE AMOR”.




Èramos assim em 1968.



Nilda e Sissi em Dezembro de 1968.





Sissi hoje às vésperar de comemorar 40 anos.

(Este conto é real, sendo alguns nomes substituídos por não ter-se autorização das pessoas referendadas, ao passo que outros são reais, como homenagem póstuma pelo bem que fizeram.

domingo, 2 de novembro de 2008

UM ALERTA AOS PAIS


(Crédito da Foto: Internet - g1.globo.com)

ARTIGO PUBLICADO NO JB, DA DRª MARIA ISABEL, PROFESSORA DE PSICOLOGIA, QUE DENOMINEI DE 'O NÃO DE ELOÁ'.
Isabel Alves
Centro de Apoio e Defesa da Cidadania-RJ
Encaminhado por sua aluna Danielli Pinho.


UM ALERTA PARA OS PAIS!!!


Criando um Monstro.

O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por... Nada?

Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade?
O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?

O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse não, não quero mais falar com você.
E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.

Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os
programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.

Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida.
Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador converssasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.

Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de nãos.
Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças.
Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ).
Pessoas têm medo de dizer não aos amigos.
Noras que não conseguem dizer não às sogras.
Chefes que não dizem não aos subordinados.
Gente que não consegue dizer não aos próprios desejos.
E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.

Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer:
Não, você não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.

Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por diante.

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não. Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem. O não protege, ensina e prepara.

Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.

Recebí este artigo por E-Mail e achei interessante ´postá-lo aqui.
QUE ESTE ARTIGO SIRVA DE ALERTA E OS PAIS APRENDAM A DIZER NÃO, NO MOMENTO NECESSÁRIO.
Abraços
josé jaime

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A DIFÍCIL ARTE DE SOBREVIVER


(Imagem tirada da Internet e trabalhada em photoshop)

A difícil arte de sobreviver

Hoje fui cedo fazer coleta de sangue para exame de açúcar. Estacionei o carro e segui a pé para o laboratório.
Logo na entrada deparei com um baner de 2m por 0,70 m com o nome do laboratório e os convênios que atende.
Entra-se no estacionamento para uns 10 carros com o chão em cimento pintado de cinza escuro e com as faixas demarcando as vagas num ângulo de 45º.
Logo do lado esquerdo da entrada, junto a grade temos a área de coleta de lixo seletivo, 3 caixas de 20 litros com ao devidas etiquetas: papel, plástico e vidros. Esqueceram de por um cartaz falando que o material deles, por ser contaminado tem uma coletas diferençada, mas tudo bem, isso é dedução minha.
Depois de uns 50 passos chegamos a entrada principal do prédio, não vi outra para caso de incêndio ou outros problemas, também não vi nada que esclarecesse tal ponto.
Logo na entrada, uma senhora de seus 30 e poucos anos, com o uniforme da firma, uma tremenda cara de sono e aquela recepção ensaiada, que repete doida para acabar:
_ Bom dia! Seja bem-vindo ao laboratório. O senhor sabe como funciona o nosso sistema de senha?
- E antes que você responda, ela já começa a explicação:
- Temos duas senhas diferentes .
O primeiro botão o senhor tira a senha para maiores de 65 anos, que são preferenciais, assim como mães com criança de colo, deficientes físicos ....
O outro botão (inferior) fornece senhas normais.
Por favor, retire a senha e aguarde na nossa sala de espera.
Enfim, você pode passar para a próxima etapa, a sala de espera.
A sala de espera com paredes brancas e cadeiras azuis escuras, para passar bastante frieza. Todo mundo sentado de frente para um balcão com 8 atendentes, ou melhor 8 “baias” e 6 atendentes. ( deduzi que as 2 que sobram são das atendentes que não foram, que devem atender aos clientes que deixaram de ir, ou reserva técnica).
Para não ficar a espera sem fazer nada, olhamos em volta e vemos na parede à frente uma TV de plasma de 48” pendurada na parede (sem suportes, a mais nova tecnologia, o verdadeiro quadro dinâmico. (Note que altura que foi colocada a televisão, foi amplamente pesquisada e é a mais adequada para causar aquele torcicolo). Está passando o programa da Ana Maria Braga, “MAIS VOCÊ” mostrando o modo de vida dos pobres que vivem nas ruas e sob os viadutos do Rio de Janeiro, mostrando um desdentado feliz tomando água num garrafão de 5 litros enquanto faz um macarrão numa panela de alumínio toda amassada, aquele macarrão pálido, quase esquálido, como o entrevistado que todo feliz, com aquele sorriso cheio de dentes ausentes declara:
- Sou uma pessoa muito Feliz! Graças a Deus!
Logo abaixo da TV de plasma de 48 polegadas temos a mais nova novidade do mercado da propaganda: “Um baner de lona plástica que desliza na vertical informando sobre o laboratório:
Laboratório XXXXXXXXXX totalmente informatizado (mentira o atendimento podia ser feito por robôs, ou será que são andróides e eu não percebi. Preciso prestar atenção quando voltar.
Mas, voltando ao baner rotativo vemos:
Horário de atendimento :
De segunda a sexta das 07:00 às 17:00 h
Sábados: das 07:00 às 12:00 h

Solicitamos que os clientes portem sua identidade e a carteira do convênio a ser usado.

Temos atendimento diferenciado para idosos, a partir de 65 anos, portadores de deficiência, gestantes . E atendimento normal.

Pedimos que aguardem a chamada para preenchimento das fichas para exame que serão chamados pela atendente pelo número de identificação da senha emitida pela máquina existente na porta de entrada e pela recepcionista que passou as informações, a chamada será feita por meio de um painel luminoso existente acima do balcão de atendimento . O painel é eletrônico na cor preta e as letras são vermelhas e piscam para chamar sua atenção, além de serem acompanhadas por um som de “dim -dom” para acorda-lo se for necessário, ou encher o seu saco se o senhor estiver acordado.

Note que existem duas seqüências de números sendo chamados, pois você deve se lembrar que existem também dois tipos de senha.

Olha lá, chegou a sua vez... o seu número apareceu no painel, as letras estão piscando, a campainha já fez “dim-dom” e o seu balcão de atendimento é o “2”, você levanta caminha até o balcão e é atendido por aquela atendente com cara de sono que lhe dá as boas vindas e começa a preencher sua ficha.

Pega sua carteirinha de convênio, sua identidade e começa a lhe perguntar tudo, como se ela não tivesse informação nenhuma, depois disso atualiza o seu cadastro, confirmando uma por uma das informações que lhe havia perguntado um pouquinho antes. Pronto...
Você passou para etapa seguinte.
Aguardar a coleta do material.
Para coleta do material você deve aguardar na mesma sala de espera que você estava só que deve prestar atenção pois tem uma porta com uma placa de “ENTRADA” e de onde uma técnica da área de saúde irá declinar seu nome para que você seja atendido.
Quando ouvir seu nome, dirija-se aquela porta, onde a atendente irá lhe dar as boas vindas e indicará uma faixa azul, amarela que indicará o corredor onde você deve se dirigir e falará o número da cabine que você irá ser atendido.

Viu como é simples. Chegamos a cabine de coleta de sangue. A técnica indicar a cadeira e pede que você se assente e coloque o braço no suporte adequado.
Então começa a preencher a ficha, com os medicamentos que você toma e para que é a coleta, se rotina ou algo especial. Não sei o que esse último dado vai influenciar no exame, mas tudo bem.

Após coletar o sangue, mostra-lhe os tubos de ensaio com o seu sangue e mostra a etiqueta que está colando neles, com um código de barras que identificam você o seu sangue etc...

Após você assinar a guia, ela lhe entrega um cartãozinho, que também tem um código de barras que o identifica de acordo com os dados dos tubos de ensaio que foram usados para a coleta do seu sangue de acordo com a sua senha de chamada e o seu pedido encaminhado pelo médico que gerou a ficha na recepção que foi encaminhada para atendente que te tirou o sangue e colocou no tubo de ensaios que foi identificado com uma etiqueta com código de barras que agora será enviado para o técnico que fará os exames e e colocará no computador os dados para que seja emitido um relatório com os resultados dos exames solicitados que estarão a sua disposição para retirada, pela internet, serão enviados ao médico ou serão retirados por você no balcão de atendimento no laboratório, no dia e hora marcados no cartão que você recebeu quando acabou de coletar o sangue para exames.
Caso você não possa retirar os resultados, se foi essa a sua escolha, o resultado pode ser entregue a alguém indicado por você, desde que o mesmo se identifique e assine a retirada junto a nossa atendente.

Mas não desanime porque daqui a alguns dias, quando você menos esperar, o seu telefone irá tocar e uma pessoa irá fazer uma pesquisa sobre o que você achou do atendimento.
Abraços
josé jaime

terça-feira, 28 de outubro de 2008

VIDAR



Vidar

21 anos... 20 anos... 10 anos... 90 anos...
Vida comum... convivência exclusiva... sonhos... desejos... poder?
SER HUMANO...
O quê? ... Quem?... Quando?... Por quê?...
Certo?... Errado?... Para quê?... Útil?... Inútil?... Bom?... Mal?...Rico?... Pobre?...Inteligente?... Burro?...Interessado?... Delicado?... Mesquinho?... Feio?... Bonito?... Rápido?... Lerdo?... Esperto?... Cortez?... Social?... Equilibrado?... Sincero?... Desligado?... Educado?..
.
Enfim, ser humano ... HOMEM

Pelo dicionário:
- Homem – Substantivo masculino. Qualquer indivíduo da espécie animal que apresente maior grau de complexidade na escala evolutiva: o ser humano.
Vida - Conjunto de propriedades e qualidades graças aos quais os animais e plantas se mantém em contínua atividade, existência.

Assim sendo, a grande filosofia segundo minha mulher, D. Nilda:

“VIDAR – É levar a vida vivendo intensamente, tirando o maior proveito de cada segundo, pois a vida é um mistério do início ao fim.”

José Jaime
Junho/1978

fAZENDO UMA FAXINA NO MEU COMPUTADOR ACHEI ESTE TEXTO E ACHEI INTERESSANTE RELEMBRAR.

Abraços
josé jaime

sábado, 25 de outubro de 2008

CAMINHANDO NA VIDA


Obedecendo aos meus instintos, hoje caminho serenamente onde antes corria pra frente e pra traz numa brincadeira de criança.
Os passeios eram sempre alegres, sem preocupações por obstáculos a vencer.
Agora com a serenidade sábia da vida, adornada pelos cabelos brancos, o caminho é o mesmo; a caminhada é OUTRA.
Sem correria, nem pra frente nem pra traz, pausada pela cadencia permitida nas passadas dos sessentas. Sem pressa, porque só o presente é certo.
Procuro sobreviver as espetadas da vida, pular as dificuldades e amenizar aqueles gestos de pessoas amargas que nos surpreendem traindo minha suposta sabedoria sexagenária.
Nada que uma boa caminhada nos faça lembrar que os mais simples gestos são os mais valorosos.
Assim a diferença daquela caminhada com a de agora..
Saber como caminhar ao seu tempo, por que agora faço serenamente isso escolhendo a passada certa confiando na minha força, acreditando que posso através da luz que brilha dentro de cada um de nós.
Dizem que recordar é viver... mas recordar só coisa boa é dar ao presente sabedoria para carregar fardos pesados quando já não somos tão fortes..

A foto é do meu marido que num brinde da vida, vem desde as primeiras caminhadas bemmmmmmmm juntinho de mim.
Todos os dias ele tem as minhas beijocas com muito amor.
Nilda.

Esta postagem foi copiada do Blog "MEU CANTIN" http://meucantin5.blogspot.com/2008/10/caminhando-na-vida.html
COMO SEMPRE, ESSA PESSOA MARAVILHOSA, ESSA ALMA ILUMINADA, ME SURPREENDE SEMPRE POIS NÃO MEREÇO OS ELOGIOS QUE SEMPRE ME SÃO DIRECIONADOS, POIS NADA MAIS FAÇO DO QUE RETRIBUIR UM PEQUENO GRÃO DE AREIA DA IMENSA PRAIA QUE ME É PROPORCIONADA NA VIDA A DOIS. OU JÁ CORRIGINDO A 16 (ISSO MESMO, DEZESSEIS) POIS NOSSA FAMILIA HOJE É COMPOSTA DO CASAL, CINCO FILHOS, DUAS NORAS, 1 GENRO E 4 NETOS.



E PARA PROVAR QUE NÃO É COISA DE MARIDO CORUJA TRANSCREVO AQUI ALGUNS COMENTÁRIOS ALUSIVOS A POSTAGEM ACIMA.
O QUE DIZEM ALGUMAS PESSOAS:

solange disse...
Nilda, tomara que um dia eu tenha só um pouquinho de sua sabedoria, de seu desprendimento, de sua vontade de viver, de sua risada gostosa, da pessoa fantástica que vc é. Vc é o máximo!!A foto é de sua singeleza sem igual,o fotógrafo é o máximo e o texto me fez chorar ... muuuito obrigada por fazer parte de nosso universo, sua família é abençoada por te ter. Eu te amooooo!!!!
Bjs.
24 de Outubro de 2008 19:03
Anônimo disse...
Mana Nilda, saudades de você!
Seu texto merece minha gratidão por você colocar em palavras coisas do meu coração.
Gostei da notícia do hospital tb.
Beijos,Bel
23 de Outubro de 2008 10:51
zaira paro disse...
O melhor da caminhada da vida é quando a gente encontra amigos no momento certo, com a palavra certa, pra pessoa certa...sem nem mesmo saber que eles estavam lá, à nossa espera, o tempo todo!!!!
Viver por viver é o que muitos fazem, mas viver bem e intensamente são poucos os que se arriscam!!!
Paz de espírito é uma benção conquistada, Nilda amor da minha vida...e você é o maior exemplo disso!!!
Saudade profunda e carinho infinito

Zaira
22 de Outubro de 2008 20:00
Sandra Jay disse...
mamy Nil

Sem comentários de tão lindo.........
Amei!!!
Grata por vc existir.

bjcas a todos q os amo.

fiota orientela
20 de Outubro de 2008 12:19
Norimar Simonetti-SBC disse...
Nilda, sempre passeio prazeirosamente por este blog, mas nunca comentei, sempre esperando o dia de encontrar com vc e dizer pessoalmente que eu adoro estar aqui.Mas depois deste texto não tinha como não comentar, me vi neste passeio, sábias palavras. Palavras de quem viveu intensamente e que sabe viver intensamente, Bjs
Norimar
20 de Outubro de 2008 10:40

Vilma Melo disse...
Olá Nilda!
Lindas palavras e mais lindo ainda a referência ao seu marido, adorei! o meu tbm sempre me acompanha nas minhas caminhadas e sempre ganha muiiiitos bjiiimmm.
Obrigada pela visita e volte sempre que será um prazer!
Bjokas e ótimo começo de semana com seu amor!
:)Vilma Melo
20 de Outubro de 2008 01:54
Nilda Biagio disse...
Olá Nildinha
Lindo texto...me vi nessa caminhada...
Bj
Nilda
19 de Outubro de 2008 19:36
India disse...
Nildoca, queridoca, suas mãozinhas abençoadas produzem trabalhos maravilhosos!
Ah, queria ter uma tia-avó assim, rsrsrsrs
Bjos
India
19 de Outubro de 2008 23:08

Kety disse...
Nossa Nilda que produção linda, tudo muito caprichado, só de olhar se tem ideia do carinho com que foram feitos.
Beijinhos pra vc.
19 de Outubro de 2008 13:03

Eunice Martins disse...
~ Para você amiga de Internet ~

Nós temos sentado dia pós dia,
compartilhando nossas vidas, nossos sonhos, nossos medos, nossos erros.
Continua me assustando como você
que um dia foi uma estranha, tenha se transformado em uma das mais
queridas e estimada amiga.
Você é tão importante para mim como qualquer de minhas amigas pessoais,
minha família ou vizinhos.
Você me faz sorrir,
quando compartilha suas brincadeiras.
Me faz rir quando conta suas histórias.
Me faz sentir sozinha quando se vai.
Você esta em meus pensamentos cada dia.
Para você...minha melhor amiga da web!
Te Adoro!!!
Fique aqui onde eu possa te ver, te falar, compartilhar com você, suas brincadeiras, seu sorriso, seus sentimentos...
Obrigado por ser minha
amiga de Internet!!
~*~
Desejo que sua semana seja de muita luz, beijos.
12 de Outubro de 2008 10:21

Nilda Biagio disse...
Olá Nildinha
Tem que se orgulhar mesmo....esse hospital é uma maravilha!!
Bj
Nilda
12 de Outubro de 2008 11:54

Luciana Murta disse...
Oi Nilda.

Obrigada pela visita, adorei seu blog também!

Beijos,

Luciana.
12 de Outubro de 2008 18:38

Anônimo disse...
Nilda querida
Um dia ouvi de uma das meninas, acho que foi da SanJayZen, que se vc consegue ver meu brilho é pq estou refletindo o seu.
Vc é muito querida, espontânea e sem papas na língua (adddooorrroo).
Obrigada pelas joaninhas, mas aquela foto junto das comidinhas é tudo "di bão" mesmo.
Ganhei minha semana.
Bjs carinhosos.
Gisele
12 de Outubro de 2008 19:34

trichegege disse...
Buaaaaaaaaaaaaaaaá eu ia mandar este cartão pra gisele achei na net e falei pra minha filha vou mandar pra Gi salvei só que como o meu pc ta lentiun eu não consegui mandar ainda, agora passei aqui e vi que vc ja mandou. Brincadeiras á parte não posso ver uma joaninha sem pensar na Gi. Vou ver se acho outro quem sabe tem por aí. Abração fiquei triste de saber que vc não vai dia l8,pena.
16 de Outubro de 2008 17:57

Simonetta disse...
Oi, Nilda,
que surpresa gostosa te encontrar no meu blog, desculpe a demora em te responder, é que estou ligadona no meu novo endereço o
afinidades-eletivas, você aqueceu meu coração, por suas palavras carinhosas percebo que você é
A querida!gente, o seu cantin é uma delícia, sinto daqui o perfume gostoso da sua vida!bisous
16 de Outubro de 2008 18:33
Anônimo disse...
Nilda,

Muito obrigada por essa divulgação. Vc nem imagina o quanto devo à medicina antroposófica.
O Dr Antônio Marques é um dos médicos mais competentes que conheço.

Stella Machado
13 de Outubro de 2008 01:16


miriam nakutis disse...
Nilda querida,
Agradeço pela sua visita. Nunca tinha ouvido falar sobre a medicina antroposófica. Fiquei curiosa e muito, mais muito interessada mesmo. Prometo voltar para saber detalhes. Já te linkei para poder voltar.
Obrigada amiga
Miriam Nakutis
15 de Outubro de 2008 14:00

SÓ ME RESTA AGRADECER A DEUS PELA SUA EXISTÊNCIA E PELA FELICIDADE DE TÊ-LA DIUTURNAMENTE AO MEU LADO.
MEU MUITOOOOOOOOOOOOO OBRIGADO E UM GARNDE BEIJO.
josé jaime




domingo, 19 de outubro de 2008

GAIOLAS ARTESANAIS

O artesanato entrou na minha vida muito cedo por intermédio da minha família e também por uma professora do primário, “D Maria Loque”, que nos incentivava e dava aulas maravilhosas de Trabalhos Manuais, que era como se chamava a disciplina na época, no hoje, quase Centenário Grupo Escolar Cônego Joaquim Monteiro, na aconchegante e acolhedora cidade de Matias Barbosa, em Minas Gerais.
Como minha formação é: Eletrotécnia, Ciências Contábeis e Administração de Empresas, o artesanato sempre foi a minha segunda válvula de escape, pois a primeira é a fotografia; nesses dois é que equilibro meu lado emocional e minha vida.
Gosto de qualquer tipo de artesanato, mas me dedico aos que exigem mais atenção e dificuldade. Gaiolas, Marchetaria, Gravação mecânica em vidro, Mosaico e pintura com areia.
Quanto as gaiolas, a atração começou assim:
Um dia passeando em Juiz de Fora, MG, entrei com minha sobrinha, num depósito de materiais de construção e deparei com uma gaiola muito bonita.
O dono da loja veio e Falou:
- Gostou da gaiola não é?
- Pois não vendo, não dou e não empresto.
- A maioria das pessoas que vem nesta loja adora esta gaiola.
Mas não está a venda e, você não se acha gaiola assim em lugar nenhum...
Perguntei se podia fotografá-la, e ele permitiu.

Um dia vendo a foto senti vontade de fazer uma gaiola e parti para o desafio.
Peguei umas madeiras que tinha em casa e pus mãos à obra.
Depois de apanhar feito um louco, consegui fazer a primeira gaiola.
A madeira usada foi ipê. Dura, difícil de trabalhar, se pregar racha e por aí a fora.
Foi um excelente quebra-cabeças, pois como não aceitava pregos resolvi faze-la com cavilhas finas de bambu, encaixadas por pressão.
As primeiras varetas de bambu foram feitas no canivete e lixadas, levei uns 3 meses fazendo a gaiola, mas o resultado valeu a pena.

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Primeira Gaiola
Pendurei a gaiola nos fundos da minha casa e todos que chegavam gostavam e queriam saber onde comprei. Contava a história e todos gostavam e admiravam.
Gostei da idéia e comecei a me interessar por gaiolas, pesquisei e achei muito pouco a respeito.
Senti vontade de fazer gaiolas de formas diferentes e assim comecei.
Primeira coisa foi mudar a madeira de ipê, para uma mais macia e fácil de trabalhar, optei então por pinho e cedro que tinha alguns pedaços em casa.
Para fazer as varetas bolei uma ferramenta, tirando a esfera de uma graxeta (usada para lubrificação de caminhões) e achatando o bico. Isso proporciona uma lamina redonda e cortante que molda o bambú fazendo ficar redondo e igual.
Como o encaixe com cavilhas de bambu funcionou bem, virou padrão.
Daí para frente foi só dar asas a imaginação e fiz aproximadamente umas 30 gaiolas, todas diferentes.








Como nunca vendi nenhuma, tornou-se objeto de desejo e assim passou a ser presente de aniversário, primeiro dos filhos (5) de pois de alguns amigos.
O mais interessante é que cada gaiola tem um destino e uma história.
A que acho mais interessante e da minha filha mais velha (adotiva) que é de origem cigana e colocou a gaiola para ornamentar um hall da casa e dentro da gaiola colocou um barco (de brinquedo).




Gaiola no hall da casa da minha filha
Detalhe do barco dentro da gaiola

Minha filha Lara já optou por colocá-las na frente da casa mas adaptadas como lustres.




E assim cada gaiola vai tendo o seu dono que feliz usa da forma que mais lhe agrada.






Abraços
José Jaime

sábado, 11 de outubro de 2008

A ESPERA

A Espera...

É uma virtude, um estado de espírito, um devaneio, principalmente quando nada se sabe a respeito da duração e o que está acontecendo.
Hoje estou a espera do fim de uma entrevista que começaria às 07:30 hs mas que não se sabe a duração.
São 09:00 hs e nem sinal. Estou estacionado numa sombra, curtindo como fundo musical os acordes de um choro em cavaquinho. Lá fora, o sol brilha intensamente e posso ver a quantidade de pessoas solitárias, casais, grupo de jovens trabalhadores e transeuntes, cada qual preocupado com o seu viver e com o seu novo dia.
Como já li os jornal e não tenho nada para fazer no momento passo a observar mais atentamente as pessoas e tentar analisar cada uma.
Para um caminhão baú F 4000 na pista ao lado de onde estou estacionado e descem duas pessoas um senhor aparentando uns 50 anos e um jovem de uns 25, descem um carrinho de mão, o senhor volta ao caminhão e segue o seu caminho e o jovem de posse do carrinho coloca um par de luvas de borracha amarela e sai com o carrinho catando cocos que foram usados na noite anterior por freqüentadores do local. Provavelmente seja o dono de uma barraca de cocos que funciona nas proximidades.
Passa pela caminhonete, cumprimente e segue feliz com o seu trabalho catando o que sobrou dos cocos consumidos ontem e que lhe proporcionaram o salário do dia de hoje e a manutenção da vida.
No passeio do outro lado das pistas, beirando um campo de aviação passam os caminhantes, observando-os vemos a forma diferençada e individual de cada ser humano, uns passam esbaforidos suando e gesticulando de forma arrogante esbaforida e agitada, outros na mais completa calma, mas com firmeza, uns com semblante sereno, calmo, mantendo passadas compassadas e firme, em busca de uma meta estabelecida, outros caminhando a esmo apenas para cumprir uma ordem médica ou acompanhar alguém ou simplesmente por obrigação.
Uns conversam, outros ouvem música, mas alguns passam carrancudos compenetrados e conscientes daquela obrigação que lhes toma todas as energias e perspectivas. Não vêem nada a sua volta estão completamente ligados e direcionados naquilo que estão fazendo. Será que isto realmente traz benefícios ou piora a saúde?
Assim o tempo passa e quando dou conta minha filha já voltou e estou de saída para leva-la ao serviço.
Quem sabe, de uma outra espera saia um outro artigo como esse ou melhor e de espera em espera eu acabe como cronista ou escritor.
Afinal, o que interessa na vida e a forma como enfrentamos as situações
Até mais....

José Jaime

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

COISAS DE MINAS




Recordando... José Jaime Rocha Siqueira - Novembro/1993

Ocorreu-me agora o tempo de escola... “Xangaieiro”.
Não plagiando o Ministro Magri, mas se tivesse no Aurélio seria assim:
Xangaieiro – Aquele que depende do Xangai como meio de transporte. ( Nota do Autor: Xangai – trem de passageiros que faz o percurso de aproximadamente 50 km entre Matias Barbosa e Benfica, cidades da Zona da mata mineira. Por volta de 1960, era considerado o trem mais barato do mundo, R$1,00 (Hum Cruzeiro) o bilhete de primeira classe e R$0,50 (Cinqüenta Centavos) os de segunda, sendo, por isso, usado principalmente para o transporte de estudantes e trabalhadores.

A primeira, composta de vagões com bancos estofados de mola e couro, nas cores azul marinho ou cinza, cadeiras giratórias e reclináveis, janelas amplas e envidraçadas que, para abrir ou fechar, corriam suavemente, presas nas laterais em cabos de aço dentro de canaletas. Para proteger dos raios solares existiam cortinas de lona que baixavam ou subiam pelo mesmo processo. Os carros possuíam lindos lustres e ventiladores de teto, alem de “toillete” e sanitário.

Já a Segunda classe tinha os bancos e as janelas feitos de ripas paralelas de madeira de lei envernizadas.
A composição era formada por uma máquina “Maria Fumaça”, dois carros de primeira classe e dois de segunda classe.
Os horários de partida de Matias Barbosa eram: 05:18h, 10:20h, 18:00h. os quais eram cumpridos rigorosamente, quanto aos de chegada, variavam de acordo com o fluxo das composições de minério que transitavam pela mesma linha e representavam uma receita muito maior para a ferrovia.

As estações, com sua personalidade e o seu romantismo recebiam a composição sempre com a presença do chefe da mesma e a devida autorização para prosseguimento da viagem, que era entregue ao maquinista através de uma argola fixada na ponta de uma vara levantada até a altura da janela da máquina, onde o maquinista, com o trem em movimento, retirava o documento. O trem parava na estação e o chefe do trem descia para assistir o desembarque e o embarque dos passageiros. Após o embarque o chefe apitava e acenava uma pequena bandeira verde e amarela autorizando o prosseguimento da viagem. Após um apito o trem partia acelerando o ritmo, aumentando assim o barulho, o balanço e a emissão de fumaça e fagulhas, produto da queima do carvão que fervia a água formando o vapor e produzindo o movimento. As estações e paradas eram: Matias Barbosa, Cedofeita, Paradinha, Retiro, Juiz de Fora, Mariano Procópio e Benfica.

No percurso existiam três túneis, sendo dois pequenos e um bem maior. Um em Cedofeita, outro na Usina3 e o maior na chegada de Juiz de Fora. Normalmente o trem passava pelos túneis com a máquina em ponto morto, mas como o túnel da chegada de Juiz de Fora era maior e numa ligeira subida, muitas vezes o trem perdia muito a velocidade e o maquinista, por necessidade ou covardia funcionava a máquina soltando uma tremenda fumaça preta com resíduos de carvão, sujando os passageiros principalmente do último vagão, estragando assim o dia de muitos.

E assim, o tempo passava...
Com os companheiros dividíamos merendas, alegrias, tristezas, segredos, sucessos e derrotas, enfim, o dia a dia da vida. Todos se respeitavam independente de cor, sexo, idade, religião ou poder aquisitivo. Éramos uma grande família que seguia seu curso, enquanto o mundo girava e se transformava.

Começou a corrida do progresso. Em 1958 o planeta Marte já havia se aproximado ao máximo da terra e até discos voadores já eram vistos pelos mais afoitos, ou afortunados, como o Padre Wilson Vale da Costa, capelão militar e radialista, moderno demais para sua época, que usava um programa diário de rádio às 18:30 h para contar histórias de marcianos e de um disco voador que fazia viagens partindo do terreiro de sua casa, em São Matheus, um bairro de classe média de Juiz de Fora.

Brasília já era a nova capital de república, e, surgiu também a primeira linha regular de ônibus entre Matias Barbosa e Juiz de Fora. No princípio muito cara em relação ao trem, mas aos poucos foi caindo no costume dos mais afortunados, com uma série de justificativas, como: maior conforto, menos tempo de viagem, maior limpeza, etc... Com isso o romantismo e a “Família Xangai” chegaram ao fim de seus dias.

A “Maria Fumaça” foi substituída por uma locomotiva a diesel, os vagões de madeira por vagões de aço carbono, dos subúrbios do Rio, os horários ampliados. Na linha de ônibus, a jardineira Ford com escadinha na traseira, dando acesso ao bagageiro, também, foi substituída por um ônibus mais moderno, e, por incrível que pareça, até o nome “Viação Popular” mudou para “Viação Progresso”.

Interessante... tudo isso se instaurou quase sem a percepção do povo. A cidade cresceu, mas regrediu em cultura, calor humano, afeto, tempo...

Será que hoje alguém ainda se lembra?

“O Paraibuna rolando
Por entre pedras lodosas
Um canto vai entoando
Viva Matias Barbosa.

E a Capela do Rosário,
Lá do alto sobranceira
Lança de portas abertas
Graças pra Matias inteira.”

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PIRULITO DE MEL




Pirulito de mel


Este pirulito de mel é uma tradição de família sempre foi ensinado, há várias gerações, para o neto mais velho. O interessante é que mesmo se ensinando para os mais novos, eles não conseguem chegar ao ponto exato e o pirulito nunca atinge o gosto certo. Parece mágica, mas é uma verdade constatada por algumas gerações. Verdade ou coincidência, uma coisa é certa o sabor não é o mesmo. Tenho privilégio de ser o neto mais velho e fazer essa iguaria. Das últimas vezes que consegui fazer tive a curiosidade de tirar algumas fotos das pessoas que consomem e começar a prestar atenção e anotar algumas histórias ou como nós mineiros gostamos “causos” que surgem. Vejam pelas fotos anexas a áurea de envolvimento com o referido pirulito e sintam se não passa uma coisa agradável, independente da idade.

Abraços
José Jaime

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PROLEGÔMENOS


Tudo na vida tem seu tempo e sua razão de ser. Há pouco mais de um ano criei um blog para minha esposa e através de postagens, quase que diárias fizemos muitas amizades na NET. Mas, alguns meses atrás um incidente nos fez precipitadamente tomar atitudes que não são do nosso estilo. Como fiquei muito constrangido com o fato acontecido retirei todos os blogs que mantinha na NET sob a minha direção. Agora após refletir melhor sobre os fatos conclui que fui precipitado e não deveria ter agido de cabeça quente. Pois se um ser humano que destoa da maioria dos demais tem uma atitude indevida e mesmo inexplicável, não é possível que uma atitude dessa venha a interferir na nossa vida a ponto de ficarmos tão descrente com o mundo e com outras pessoas que não tem nada com o fato, nem com o comportamento paranóico de um ser de mal consigo mesmo e com o mundo. Não é justo que deixemos nos abalar por um fato que foi visto de forma completamente distorcida alguém que destoa de uma maioria. Assim, estou voltando, mais amadurecido e com novas ideias mais direcionadas e colocando-as em apenas um lugar, divulgando e registrando meu jeito de ser e de pensar e, compartilhando com aqueles que queiram conviver em harmonia.
Aqui espero dividir um pouco das coisas que curto na vida e o meu jeito de viver e pensar.
Espero que a visita curta este espaço, e que o mesmo passe idéias agradáveis, que mostre como é a vida de uma família simples e humilde que curte cada momento de vida com respeito, seriedade e carinho.
Conto com comentários, criticas e sugestões que me ajudem a direcionar este espaço para que seja útil e agradável e não apenas mais um blog para ocupar espaço na NET.
Abraços
José Jaime