terça-feira, 28 de abril de 2009

ALAMANDRAS DO MEU JARDIM












Nome Científico: Allamanda cathartica
Sinonímia: Allamanda herndersonii
Nome Popular: Alamanda, dedal-de-dama, carolina, alamanda-amarela
Família: Apocynaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Trepadeira bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas
flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. É considerada planta tóxica e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor. Multiplica-se por sementes e por estaquia.
As fotos aqui postadas são de minha autoria e os dados cientificos coletados na Internet na página a seguir:

Nome Científico: Allamanda blanchetti
Sinonímia: Allamanda violacea
Nome Popular: Alamanda-roxa, alamanda-rosa, orelia, rosa-do-campo, alamanda-cheirosa
Família: Apocynaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
A alamanda-roxa é uma planta muito rústica e
bonita. Ela apresenta ramos longos e arroxeados e folhas ovaladas, coriáceas, verdes e brilhantes. As flores são grandes, de cores envelhecidas, que incluem o rosa, o roxo, o amarelo e o creme, de acordo com a variedade. As floração pode se extender por todo o ano, mas é mais abundante nos meses quentes.
No jardim pode ser plantada isolada ou em grupos, formando maciços e renques. No entanto é mais comum sua utilização como trepadeira, quando tutorada adequadamente sobre suportes, através de amarrios. Desta forma pode cobrir arcos, treliças e caramanchões, entre outros. Por ser uma planta tóxica, deve se ter o cuidado de mantê-la longe do alcance de
crianças pequenas e filhotes de cães.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve, rico em matéria orgânica e com regas regulares. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Não tolera o frio intenso. Multiplica-se por sementes e estacas.
Abraços
José Jaime



quinta-feira, 23 de abril de 2009

MOVIMENTO NATUREZA





AINDA ESTÁ EM TEMPO ! ! !

segunda-feira, 20 de abril de 2009

C R U E Z A


















C R U E Z A

O Butoh é um universo de expressão em que forma e vida se entrelaçam num diálogo silencioso. E apregoa que, na verdadeira dança, tudo é alma ou inspiração da alma.
Juliana D'urso Hebling, usou nesta performance, um mínimo de movimento, ela alcança o máximo de tensões, sensações e emoções, e, dessa forma, seu trabalho consegue ser uma síntese entre teatro, performance, improvisação e dança.
A base de sua apresentação parece-me ser a o Butoh-Ma - o estar entre.
As fotos deixam a desejar, pois não são digitais e foram scaneadas, perdendo assim um pouco de qualidade.
A participação da guarda municipal, que entrou em cena, não faz parte da peça, apenas a angústia e o desespero da atriz para se soltar do bambú que estava amarrada era tanta que a guarda veio ajudá-la a se livrar das amarras. (Ainda bem que foi avisada a tempo)
Abraços.
José Jaime







quinta-feira, 16 de abril de 2009

É A GLÓRIA!


Parabéns pela chegada da Glória.
Curta como avô pois é uma das delicias da vida.
Parece que a maior "Tertúlia Real" foi a sua, mesmo que sendo "Vitima da Quarta" e nãochegando antes do parto. Mas valeu a intenção... e mais netos virão.
Abraços,
Parabéns!
E as boas vindas a Glória nesta vida.
José Jaime

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tertulia Virtual - PRAZER

PRAZER DE ESTAR VIVO

Desde o dia em que nascemos caminhamos rumo a nossa morte. Em breve, todos nós, iremos nos separar de todas as pessoas que amamos. Baseado nessa observação, Sidharta Gautama disse que: “A vida é Sofrimento”. Afinal, ele percebeu que independentemente de sua vontade, do que ele era, do quanto de dinheiro ele tinha, ou de seu estado de saúde… de repente, na velocidade de um raio, sua vida iria se desfazer, e ele se veria longe de sua amada esposa Yoshodara e de seu filho Raula. Como pode a vida, então, não ser sofrimento?!
Quem de nós não odeia a idéia da morte?
Quem de nós tem mais tempo de vida que um doente terminal?!
Quem de nós tem mérito suficiente para viver mais um dia na Terra?!
Dia 29 de março de 2009
Era um domingo comum como tantos outros. Pouco antes das 13 horas saímos para almoçar, como de costume, num restaurante do centro da cidade. Deixamos o carro numa avenida próxima e caminhamos um pouco até chegar ao restaurante. Almoçamos e ao voltarmos lembrei de comprar a Veja. Fui até o outro lado da rua, no Jardim Público, e na banca, comprei a revista e voltei para junto a minha mulher. Caminhamos um pouco mais pela rua completamente deserta e ao chegarmos perto de um prédio de esquina paramos para esperar a entrada de um casal.
Viramos a esquina da Rua 4, com a Av. 5, adiantei-me um pouco e abri a porta do carro para minha mulher, ela entrou e eu passei para o outro lado do carro e abaixei a cabeça e sentei no banco do motorista. Neste momento, como vindo do nada senti um leve toque do lado da cabeça e ao virar deparei com um rapaz de uns 28, 30 anos apontando para a minha cabeça um revólver 32 oxidado com 4 balas no tambor.
Assustei... mas não entendi, pensei tratar-se de alguma brincadeira.
Perguntei o que é isso? Quem é você?
Ele apenas falou: estou fugindo da polícia e se ela chegar aqui ou me pegar o senhor está encrencado. Vai me ajudar?
Qual a outra alternativa?
Não tem!
Pode estar tranqüilo que ninguém vai te pegar.
- Me leva para rodoviária. Não abra o vidro. Ligue o ar condicionado e não resmunga.
Fiz o que ele mandou e parti com o carro. Não andei 30 metros e o semáforo fechou. Parei o carro normalmente e ao olhar para traz fui advertido: Não olhe para mim. Não vou fazer nada com vocês, só quero uma carona.
O senhor é da policia?
Não, não sou...
Passe todo o dinheiro e jóias que vocês tem . Não vou levar o carro porque é difícil de vender, hoje.
A senhora me passa a bolsa.
Passei a carteira, minha mulher passou a bolsa, e ele com delicadeza verificou todos os pertences e admirou a escassez de dinheiro.
Qual a profissão de vocês? Só tem essa “merreca” aqui?
Diz minha mulher: Somos professores aposentados e o dinheiro que temos é só esse e por favor, não quebre essa escovinha de cabelos, que está na sua mão, que eu gosto muito dela.
Tudo bem senhora, não vou fazer nada com vocês, mas por favor não olhe para mim.
Ele depositou todos os pertences arrumadinhos sobre o banco. Parei em outro semáforo.
Ele perguntou o senhor tem celular? Tenho celular e mais algum dinheiro aqui no bolso mas só vou te dar quando parar o carro.
E a agonia continuava, mas não dava tempo de sentir nada, nem tensão, tamanha foi a surpresa. Continuamos rodando. Parei para atravessar uma avenida grande, continuei o caminho e perguntei :
Você vai parar na rodoviária? Se você está fugindo da polícia, lá tem sempre policiais de plantão.
Não resmunga não, vai dirigindo que este é o meu roteiro, passe pela rodoviária e vá em direção a Viviane ( Concessionária FIAT da cidade).
O quê que é isso ai no bolso da calça?
É um pen-drive, isso não vai valer nada para você.
Me dá logo e deixa que eu resolvo.
O quê que é aquilo ali no console, senhora? È um gravador, mas pode ver que está desligado. Me dê aqui
Quando chegamos no balão em frente a concessionária perguntei:
E agora?
Vire para a direita e siga em frente.
Obedeci e passamos pelo hotel e continuamos passando pelo conjunto habitacional e no final viramos a esquerda, depois a direita e pegamos a estrada do campo do coxo.
A tensão aumentava. Toda hora ele falava para minha mulher,:
Por favor senhora, não olhe para mim.
Por favor passe os anéis e a aliança.
Questionei ... as alianças não, pelo menos respeite o signo da família.
Ele ficou um pouco calado, mas não teve escapatória, ordenou com voz firme e pausada: Por favor passe as alianças que eu não vou fazer nada com vocês.
E lá se foram as alianças de mais de 40 anos de história e estórias...
Passamos pela ponte sobre a ferrovia .
Ele continuava falando : Não vou fazer nada com vocês, vou pegar minha moto logo alí e vou passar por vocês , e vou segui-los até a cidade; se vocês ligarem para polícia eu mato vocês.
Passamos pela ponte sobre o rio Corumbataí e uns 200 metros a frente ele mandou entrar a direita num caminho cheio de buracos e com uma porteira logo a frente.
Parei o carro e ele desceu, e eu também. Minha mulher resolveu sair também, escorregou numa pedra e quase caiu. Quando olhei ela estava completamente pálida, mas o “carona” a socorreu dizendo:
Senhora ... tudo bem? Volte para o carro.
Entreguei os documentos do carro, o dinheiro que tinha no bolso da calça (R$34,00) e mais R$3,40 em moedinhas que estavam no bolso (uma moeda de 1,00, 4 de 0,50 e 4 de 0,10).
Só desejo saber se isso é calma ou desespero, pois com uma arma apontada para mim o tempo todo, como poderia estar tão calmo.
Voltei para o carro e ele andou de costas até a porteira. Sentei ao volante e o vi com a arma apontada um pouco para cima e com a outra mão segurando a porteira, por um momento exitei e pensei em jogar o carro em cima dele, mas imediatamente desisti pensando: a porteira é feita com tubos de ferro de uma polegada no máximo e com um vão muito grande; mesmo que eu o acerte em cheio, só vou machucá-lo e ele vai continuar com a arma na mão e o carro pode danificar de tal forma que não dê para fugir, ou com o barulho pode aparecer outros comparsas que não sejam tão educados....
Enfim felizmente abortei a idéia, dei ré no carro voltando a pista e saindo devagar, sempre sobre a mira do revólver.
O interessante nisso tudo é que durante toda a nossa convivência, o tom de voz não se alterou, foi sempre moderado, não usou um palavrão e pude notar que tinha muita familiaridade com a arma que manuseava.
Rodei uns 50 metros e logo após a primeira curva acelerei e comecei a voltar a cidade.
Logo após passou por nós uma moto com dois ocupantes, mas simplesmente passaram.
Não sabemos dizer se ele estava na garupa.
Chegamos em casa e logo lembramos dos celulares que ficaram com ele. Minha mulher ligou para os filhos e avisou do seqüestro e da possibilidade de uma ligação dos nossos celulares.
Quando ligamos para nossa filha adotiva a mesma já tinha recebido um telefonema falando que tinham achado um celular e queriam um dinheiro para devolver. Ela perguntou o endereço, e eles pediram o endereço dela para entregarem o celular, como ela não forneceu e falou que ia ligar para o pai, eles falaram que ligariam mais tarde.
Hoje, quase um dia depois é que vem a tensão e a revolta. Que destino tomou o nosso país, onde está o respeito, onde estão as autoridades. O que aconteceu com todo mundo.
Como pode uma cidade de quase 190 mil habitantes não se ver ninguém nas ruas em plena tarde de domingo.
Recorrer a quem? Fazer o quê? Dar parte a polícia e ser ainda alvo de gozação e humilhação. Se calar e curtir sozinho a dor e humilhação sofrida. Sumir, abandonando tudo e todos e viver como? Onde.
Se estivéssemos no meio de uma guerra declarada, talvez tivéssemos mais segurança que no momento atual, onde cada passo, cada esquina, cada indivíduo que passa, só nos passa angústia, tristeza, desolação. Não se pode confiar em ninguém. As pessoas estão cada vez mais desumanizadas, robotizadas, só valorizando o TER e tendo cada vez menos, e o SER sendo cada vez mais humilhado, desrespeitado, abandonado, caminhando como autômatos sem saber o que fazer o que querer. Completamente desprovidos de ideais e crenças. Não se encontra mais quase ninguém com uma cultura geral, só encontramos grandes especialistas, doutores, PHD’s , ISOS’s não sei quanto e o respeito e a dignidade perdendo os parâmetros... para onde estamos caminhando.
Parece que sobrevivemos a mais uma... e assim a vida continua.
E comemoro o PRAZER DE ESTAR VIVO.

José Jaime Rio Claro – S P - 30/03/2009