sexta-feira, 30 de março de 2012

PIPOQUEIRO

ESTA CARROÇA DE PIPOCA FICA NA RUA HALFELD,
ESQUINA COM AV. GETÚLIO VARGAS, NORMALMENTE
FUNCIONA NO PERÍODO DA TARDE.
A CURIOSIDADE É QUE MAL ELA CHEGA A FILA SE FORMA
DE MANEIRA AUTOMÁTICA.

domingo, 25 de março de 2012

LAMBE LAMBE

ESTA FOTO FOI SCANEADA, ORIGINALMENTE  FOI REVELADA EM
PAPEL LINHO.  MOSTRA O TRABALHO DE UM FOTOGRAFO "LAMBE-LAMBE"
EM PLENA ATIVIDADE , COM O CLIENTE ESPERANDO CALMAMENTE A REVELAÇÃO
DA FOTO.

O fotógrafo lambe-lambe, também conhecido como fotógrafo de sapateria, por utilizar muitas vezes um sapato para o fundo das fotos, é um profissional em extinção. Presente a partir do século XIX nos espaços públicos das cidades brasileiras, teve um papel importante na popularização da fotografia no Brasil.
Existem algumas explicações para a origem do termo: lambia-se a placa de vidro para saber qual era o lado da emulsão ou se lambia a chapa para fixá-la. Ou a origem pode estar ligada ao antigo processo da fotografia.

Etimologia do Fotógrafo “lambe-lambe”
Primeiras seis décadas do século XX, nas praças era comum encontrarem-se encapuzados e quase fundidos à caixotes sobres tripés, verdadeiras maravilhas da síntese que unia a câmara ao laboratório, o fotógrafo lambe-lambe. Qualquer um deles orgulhava-se em dizer a marca da lente que usava. Era a essência do negócio. Uma pesquisa feita por FRÓES, LEONARDO "Os lambe-lambe" – in Coisas Nossas Rio de janeiro, RJ/MEC/FUNARTE, 1978, revela que quem criou os chamados fotógrafos de jardim, “photographo de português” foi o rei. Em 17 de maio de 1911, a revista Fon-Fon publicava o anuncio: “Trabalhe por Sua Conta, que uma empresa de Nova York EUA anunciava prometendo lucros grandes e certos. Era o tempo em que o fotógrafo ambulante tinha status. Os anúncios exibiam ao lado da maravilhosa “machina photographica” um sujeito elegantemente vestido de terno, gravata e chapéu de feltro.
Como surgiu o termo “lambe-lambe”?
A imagem fotográfica convencional é uma imagem de Prata[1]. As emulsões que compõem as películas dos filmes e fotografias, são à base de sais de Prata, sensíveis à luz. O material fotográfico quando sensibilizado na retina de uma câmara fotográfica e submetida à ação de um revelador[2] transforma-se em Prata metálica. Essa estrutura de Prata metálica varia em tons de cinza, que vai do preto ao cinza-claro para a fotografia em preto e branco, proporcionalmente à intensidade de luz recebida pela emulsão durante a exposição.
Para se obter uma fotografia convencionalsão essenciais: o processo de revelação, fixação [3] e lavagem[4]#Lavagem. A revelação – ocorre quando a película é submetida à solução alcalina capaz de transformar os sais de Prata sensibilizados pela luz em Prata metálica.

A fixação – ocorre quando a película revelada é submetida a uma solução ácida de Hiposulfito de Sódio[5], agente que em contato com um sal de Prata tende a formar um Tiossulfato de Prata, decompondo-se rapidamente em Sulfeto de Prata e ácido sulfúrico. Sem a fixação a vida útil de uma fotografia fica reduzida a poucos minutos.
Características que conduziram ao termo
Os Tiossulfatos complexos de Prata têm sabor doce; o Tiossulfato de Sódio[6] é amargo; o Tiossulfato de Prata tem sabor metálico desagradável.
A fixação consiste na formação de complexos de tiossulfato solúveis, que serão eliminados durante a lavagem da fotografia. Se a fixação tiver sido completa, os sais doces solúveis serão eliminados facilmente na lavagem. Esse processo tornará o tempo de vida útil da fotografia indeterminado. Caso contrário, os sais amargos insolúveis bem como os de sabor metálico não poderão ser eliminados. Neste caso, a vida da fotografia estará seriamente comprometida.

AS INFORMAÇÕES ACIMA FORAM TIRADAS  DAQUI,  ONDE TEM MAIS INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES.

quarta-feira, 21 de março de 2012

FABRICA DE LETRAS - FOTOGRAFIA

Lais, desde pequena sente atração por fotografia.
Antes mesmo de andar, já adorava uma câmera.
Aproveitamos essa afinidade e incentivamos
Agora, com seis anos já fotografa assim:

Vovô fotografando a neta...


Neta fotografando o Vovô...


Lais fotografando um arranjo de flores.


O resultado da foto.

FOTOGRAFIA

É no ensaio fotográfico que a pessoa busca a emoção, algo que ela nunca tenha sentido. A fotografia é capaz de ferir, de comover ou animar uma pessoa. Para cada um ela oferece um tipo de afeto. Na composição de significado da foto, segundo Barthes (1984), há três fatores principais: o fotógrafo (operator), o objeto (spectrum) e o observador (spectator). O fotógrafo lança seu olhar sobre o assunto, ele o contamina e faz as fotos segundo seu ponto de vista. O objeto (ou modelo) se modifica na frente de uma lente, simulando uma coisa que não é. No caso do observador, ele gera mais um campo de significado, lançando todo o seu repertório e alterando mais uma vez a imagem.
Barthes (1984, p. 45) observa ainda a presença de dois elementos na fotografia, aquilo que o fotógrafo quis transmitir é chamado de studium, ou seja, é o óbvio, aquilo que é intencional. Já quando há um detalhe que não foi pré-produzido pelo autor, recebe o nome de punctum. Esse último gera um outro significado para o observador, fere, atravessa, mexe com sua interpretação.
Reconhecer o studium é fatalmente encontrar as intenções do fotógrafo, entrar em harmonia com elas, aprová-las, dicutí-las em mim mesmo, pois a cultura (com que tem a ver o studium) é um contrato feito entre os criadores e os consumidores. (…) A esse segundo elemento que vem contrariar o studium chamarei então punctum. Dessa vez, não sou eu que vou buscá-lo, é ele que parte da cena, como uma flecha, e vem me transpassar (BARTHES, 1984, p. 48).
Por meio das fotografias descobre-se a capacidade de obter camadas inteiras e de emoções que estão escondidas na memória. Também se pode descobrir e obter novas significações que naqueles momentos não estavam explícitas.
As imagens são aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma infinidade de discursos em torno delas.
É no ensaio fotográfico que a pessoa busca a emoção, algo que ela nunca tenha sentido. A fotografia é capaz de ferir, de comover ou animar uma pessoa. Para cada um ela oferece um tipo de afeto. Na composição de significado da foto, segundo Barthes (1984), há três fatores principais: o fotógrafo (operator), o objeto (spectrum) e o observador (spectator). O fotógrafo lança seu olhar sobre o assunto, ele o contamina e faz as fotos segundo seu ponto de vista. O objeto (ou modelo) se modifica na frente de uma lente, simulando uma coisa que não é. No caso do observador, ele gera mais um campo de significado, lançando todo o seu repertório e alterando mais uma vez a imagem.
Barthes (1984, p. 45) observa ainda a presença de dois elementos na fotografia, aquilo que o fotógrafo quis transmitir é chamado de studium, ou seja, é o óbvio, aquilo que é intencional. Já quando há um detalhe que não foi pré-produzido pelo autor, recebe o nome de punctum. Esse último gera um outro significado para o observador, fere, atravessa, mexe com sua interpretação.
Reconhecer o studium é fatalmente encontrar as intenções do fotógrafo, entrar em harmonia com elas, aprová-las, dicutí-las em mim mesmo, pois a cultura (com que tem a ver o studium) é um contrato feito entre os criadores e os consumidores. (…) A esse segundo elemento que vem contrariar o studium chamarei então punctum. Dessa vez, não sou eu que vou buscá-lo, é ele que parte da cena, como uma flecha, e vem me transpassar (BARTHES, 1984, p. 48).
Por meio das fotografias descobre-se a capacidade de obter camadas inteiras e de emoções que estão escondidas na memória. Também se pode descobrir e obter novas significações que naqueles momentos não estavam explícitas.
As imagens são aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma infinidade de discursos em torno delas.
Mais informações aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia#Ess.C3.AAncia_da_fotografia

ESTA É A MINHA PARTICIPAÇÃO

terça-feira, 20 de março de 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

MATIAS VÁRZEA CLUBE

VISTA DO LAGO EM 1966

terça-feira, 13 de março de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

domingo, 4 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012