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Santa Ana ou Sant'Ana (do latim Anna,
por sua vez do hebraico transliterado Hannah, "Graça") foi
mãe de Maria, avó de Jesus
Cristo.
Sabe-se muito pouco sobre Santa Ana. Sabe-se que esta era mãe de Maria
de Nazaré, esposa de São Joaquim e Avó de Jesus. Sabe-se também
que esta teria após o nascimento da Virgem
Maria tido mais uma ou duas filhas, pois Deus liberara após Joaquim ter
ficado 40 dias no deserto. O nome dessas filhas são: Maria
Salomé e Maria de Cleofas. Além da religião católica os
antigos celtas e druidas atribuem a sua existência a Deusa Danu ou Anu, na
Irlanda, a qual seria o seu sincretismo como Santa Ana ou também Santa Brígida.
Histórico
Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados
pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em
diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e
Gregório de Nissa.
Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do
sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família
real de Davi.
Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote
Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril.
Confiando no poder divino, São
Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência.
Ali um anjo do Senhor
lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo
depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a
esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de
Jesus.
Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí,
num sábado,
8 de
setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico
significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria.
Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá
permanecido até os doze anos.
Pelo texto Caverna dos Tesouros, atribuído a Efrém da Síria, Ana (Hannâ) era filha de Pâkôdh
e seu marido se chamava Yônâkhîr.1 . Yônâkhîr e Jacó eram filhos de Matã e Sabhrath.1 Jacó foi o pai de José,
desta forma, José e Maria eram primos.1
São João Damasceno, ao escrever sobre o Natal,
deixa claro que São Joaquim e Santa Ana são os pais de Maria.
Devoção
A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram
cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no
século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século
VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa
para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas
igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.
Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade
Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de
Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa
Leão XIII a estendeu para toda a Igreja,
em 1879.Em França, o
culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das
aparições da santa em Auray,
em 1623.
Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao
de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho,
a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus.
Cultura popular
Pode se encontrar um retrato
realístico de Santa Ana no filme, The Nativity Story, "Jesus, a História
do Nascimento", em português.
Padroeira dos moedeiros
No Brasil, os empregados que trabalham na produção de cédulas, moedas e
outros produtos fabricados na Casa da Moeda do Brasil têm em Sant´Anna
sua padroeira.
A devoção a Sant'Ana obedece a uma tradição vinda de Portugal, onde os
moedeiros de Lisboa administravam a Confraria de Sant'Ana da Sé. Era comum,
naquela época, cada corporação administrar a Confraria de seu padroeiro.
Os moedeiros e oficiais da Casa da Moeda desde os primeiros tempos da
sua existência colocaram-se sob a proteção de Sant'Ana, celebrando anualmente,
até os dias de hoje, o seu dia2 .
Mais informações
: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Ana
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